terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Aliança Nacional Libertadora (ANL) foi uma frente de luta contra o imperialismo, o fascismo e o integralismo, contou com a participação de amplas esferas ideológicas e culturais da sociedade brasileira. Com o lema “pão, terra e liberdade” teve um crescimento rápido a partir de seu lançamento no teatro João Caetano na cidade do Rio de Janeiro. MAis de 1600 comitês foram realizados em todo País até a ANL entrar na ilegalidade em 11 de julho de 1935.

A organização foi fundada pelo Partido Comunista do Brasil (PCB), nascida em março do ano de 1935 tinha como finalidade livrar o País do nazi-fascismo. No Brasil a Ação Integralista Brasileira (AIB) exibia sua total afeição pelo fascismo. Em resposta formaram-se frentes antifascistas que congregavam tenentes socialistas e comunistas descontentes com o Governo Vargas.

Em meados de 1934 um pequeno grupo de intelectuais e militares contrariados com os rumos do governo de Getúlio Vargas organizou varias reuniões no Rio de Janeiro, com a intenção de criar uma organização política capaz de dar base nacional as lutas que se travavam. Dessas reuniões surgiu a ANL, cujo primeiro manifesto político foi lido na Câmara Federal. A Aliança Nacional Libertadora tinha como fundamentos:

  • Interrupção do pagamento da dívida externa do Brasil;
  • Nacionalização das corporações estrangeiras;
  • Reforma agrária e o amparo aos pequenos e médios proprietários;
  • Garantia de amplas liberdades democráticas;
  • Constituição de um governo popular;

No final do mês de março a ANL foi oficialmente lançada na Capital Federal. Na ocasião, dezenas de pessoas assistiram a solenidade; o manifesto foi lido pelo estudante Carlos Lacerda, que nos anos seguintes se tornaria um grande oponente do comunismo.

Na época Luiz Carlos Prestes, o “cavaleiro da esperança”, achava-se exilado na União Soviética, porém fora proclamado presidente de honra da organização. Prestes gozava de admirável consideração devido a seu papel de líder na Coluna Prestes que na década precedente havia tentado derrubar o governo pelas armas. Nos meses posteriores dezenas de pessoas se filiaram a ANL, cavalheiros ilustres mesmo sem se filiar mostraram-se atraídos pelo movimento, varias manifestações publicas foram realizadas em diversas cidades brasileiras inclusive com artigos divulgados nos jornais.

Em 1935 Prestes, na clandestinidade retorna ao Brasil, encarregado pela Intentona Comunista de desenvolver no País um levante armado para estabelecer um governo revolucionário, em sua companhia veio um grupo de ativistas estrangeiros, entre os quais estava sua mulher a alemã Olga Benário.

Ao passo que a ANL ascendia, aumentava a crise política no País com incansáveis conflitos entre integralistas e comunistas. No dia 5 de julho a ANL realiza manifestações publicas para celebrar o aniversário dos levantes tenentistas da década de 1920. Sem o consentimento de muitos dirigentes da organização, Carlos Prestes faz um discurso fervoroso ordenando a derrubada do governo e reclamando todo o poder para a ANL. O Presidente aproveita a repercussão do episódio para com base na lei de Segurança Nacional fechar a organização.

A ANL passa a ser ilegal e não pode mais realizar comícios perdendo contato com a população e, por conseguinte seu apoio entusiasmado. Alguns componentes da ANL resolveram explodir um levante para destituir o governo. Em novembro de 1935 estoura no Rio Grande do Norte uma agitação em nome da ANL. Este motim dominou a cidade por quatro dias. As manifestações ocorreram também em Recife e Rio de Janeiro, porém foram rapidamente abafadas pelo Governo Federal – Getúlio inicia um processo de prisões a todos os membros.

Biografia: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/alianca-nacional-libertadora/
Fontes:
http://www.cecac.org.br/matérias/ANL_luta_antifascista.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aliança_Nacional_Libertadora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Integralistas
Grupo: DEEFG
Aluno: Diego Matos

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