segunda-feira, 16 de agosto de 2010

AIB

Ação Integralista Brasileira

O integralismo ganhou força no Brasil na mesma época em que Getúlio Vargas chegava ao governo federal. Portanto, na medida em que as idéias integralistas se associavam bastante aos ideários varguistas, os "camisas-verdes", como eram chamados os integralistas brasileiros, logo se transformaram numa das bases de sustentação político-ideológica do governo Vargas - embora essa relação nem sempre tenha sido harmoniosa.

Em outubro de 1932, os integralistas criaram seu próprio partido político: a Ação Integralista Brasileira (AIB). A fundação da AIB foi precedida pela criação da Sociedade de Estudos Políticos, reunindo intelectuais de tendências políticas conservadoras. Desde o início, os principais líderes da AIB foram os juristas Gustavo Barroso e Miguel Reale e o jornalista Plínio Salgado.

Em 1937, o nome de Salgado foi lançado pela AIB como o candidato do partido à sucessão de Vargas. Entretanto, a divulgação do Plano Cohen acabou fortalecendo o governo de Getúlio, que, diante da ameaça revolucionária comunista, deu um golpe de Estado em novembro daquele ano.

O golpe contou com o apoio da AIB, que, contrária ao comunismo, esperava ver nomeado para o cargo de ministro da Educação seu dirigente, Plínio Salgado. Porém, com o início do Estado Novo, Vargas não apenas frustrou a expectativa dos integralistas, como também determinou o fechamento de todos os partidos políticos que existiam na época, incluindo a AIB.

Assim, em 11 maio de 1938, um grupo de cerca de 80 integralistas tentou invadir o Palácio da Guanabara, residência oficial do presidente da República, no episódio que ficou conhecido como Levante Integralista. O objetivo dos integralistas era depor o presidente e reabrir a AIB, o que acabaram não conseguindo. O partido seguiu fechado durante todo o governo de Getúlio e o presidente, longe de ser afastado do poder, sufocou a rebelião.

No saldo final, vários dos integralistas que participaram do levante foram presos ou mortos. Depois do dia 11, milhares de militantes da AIB também foram presos em várias partes do país, numa seqüência de perseguições por parte do governo Vargas, que incluiu não apenas os integralistas.

A Plínio Salgado, por sua vez, sem a possibilidade de disputar a presidência nem o almejado cargo de ministro, restou o exílio em Portugal, de onde só voltaria em 1946, após o fim do Estado Novo varguista.
*Vitor Amorim de Angelo é historiador, mestre e doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, é professor de história da Universidade Federal de Uberlândia.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ação Integralista Brasileira



Biografia: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/integralismo.jhtm
Autor: Desconhecido
Grupo: DEEFG
Aluna: Diego Matos

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